O transtorno borderline, também conhecido como transtorno de personalidade borderline (TPB), é uma condição mental caracterizada por padrões instáveis de relacionamentos interpessoais, autoimagem e afetos, juntamente com uma impulsividade significativa. Aqui estão alguns dos sintomas comuns:
Relacionamentos instáveis: Pessoas com TPB podem ter dificuldade em manter relacionamentos estáveis e duradouros. Isso pode ser devido à sua intensidade emocional e ao medo constante de abandono.
Autoimagem instável: Uma pessoa com TPB pode ter uma autoimagem instável e uma sensação crônica de vazio. Isso pode levar a mudanças frequentes de metas, valores e aspirações.
Impulsividade: Comportamentos impulsivos, como gastos excessivos, abuso de substâncias, alimentação compulsiva ou sexo desprotegido, são comuns em indivíduos com TPB.
Mudanças de humor: Flutuações intensas de humor, incluindo raiva, ansiedade e depressão, podem ocorrer rapidamente.
O tratamento geralmente envolve uma abordagem multifacetada, incluindo terapias cognitivo-comportamentais, a parapsicologia pode auxiliar no alívio e aquisição de consciência, mas existe uma gama de recomendações que podem ser seguidas por quem possui o transtorno e aqueles que convivem.
Conviver com alguém que tem TPB pode ser desafiador, mas também é possível. Aqui estão algumas dicas:
Estabeleça limites saudáveis: Defina limites claros para proteger seu próprio bem-estar emocional. Comunique-se de forma assertiva sobre o que é aceitável e o que não é.
Eduque-se: Entender o TPB pode ajudar a reduzir o estigma e melhorar a compreensão. Converse com o indivíduo afetado, leia sobre o transtorno e procure apoio de profissionais de saúde mental.
Promova a estabilidade: Manter uma rotina estável pode ser benéfico. Mudanças frequentes podem desencadear ansiedade em pessoas com TPB.
Esteja presente: Ofereça apoio emocional, esteja disposto a ouvir e demonstre compaixão. A pessoa com TPB pode se beneficiar de relacionamentos estáveis e solidários.
O que significa ser a ‘Pessoa Favorita’ para alguém com Transtorno de Personalidade Borderline?
O termo ‘pessoa favorita’ é usado pela comunidade Border para descrever alguém sem quem os dias se tornam mais difíceis e pesados para o border. Essa pessoa é geralmente vista como uma fonte de segurança para a qual alguém com Borderline recorre primeiro em busca de ajuda, segurança e orientação.
Quem pode ser a ‘pessoa favorita’ para alguém com Borderline?
Quando uma pessoa com Borderline experimenta o desapego de seu cuidador, a relação com a ‘pessoa favorita’ muitas vezes reproduz um vínculo profundo e intenso, mas com um alto grau de dependência emocional e psicológica. Essa posição pode ser ocupada pelo parceiro, terapeuta, amigo ou até mesmo um membro da família.
Impulsos e gestos afetuosos que podem afastar.
Um indivíduo com Borderline pode surpreender sua ‘pessoa favorita’ com presentes, viagens, inúmeras mensagens consecutivas e visitas surpresas. No entanto, essas demonstrações frequentes podem criar uma sensação de asfixia na ‘pessoa favorita’, levando-a a se sentir desconfortável e se afastar, deixando o Borderline em um estado de grande desamparo.
Como entender esse apego excessivo?
O medo do abandono leva o Borderline a se apegar, investindo amor, tempo e atenção no outro. No entanto, espera-se reciprocidade na mesma intensidade. Se a reciprocidade não ocorre, os mecanismos de defesa são acionados, desencadeando um ciclo de “idealização-desvalorização” em resposta ao menor sinal de rejeição.
Por que essa dependência acontece?
O Borderline busca amor e atenção de uma figura parental, resultando em um apego rápido e intenso à pessoa que escolhe como substituta. A ‘pessoa favorita’ é frequentemente idealizada, refletindo a busca por alguém com quem se identificar, impulsionada por fragilidade e insegurança na construção da identidade.
Dicas sobre como lidar com a dependência da ‘pessoa favorita’.
- Procure se acolher e praticar atividades que gosta.
- Desenvolva hobbies interessantes.
- Lembre-se de que a falta de disponibilidade do outro não significa falta de afeto.
- Considere e respeite o tempo do outro; nem tudo gira em torno de você.
- Diversifique suas atividades e relacionamentos.
- Busque terapia para fortalecer seu ego e diferenciar-se emocionalmente do outro.
Lembre-se de que cada pessoa é única, e o tratamento e a convivência podem variar. Se você ou alguém que você conhece está lidando com o TPB, é fundamental procurar ajuda profissional para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.