O TDI é um distúrbio mental caracterizado pela presença de duas ou mais identidades distintas ou personalidades, cada uma com seu próprio padrão de perceber e interagir com o mundo. Essas alterações de identidade geralmente ocorrem como uma forma de lidar com eventos traumáticos, sendo uma espécie de mecanismo de defesa psicológica.
Os sintomas incluem lapsos de memória significativos, conhecidos como amnésia dissociativa, nos quais a pessoa pode não se lembrar de eventos importantes de sua vida. Além disso, as identidades alternativas, chamadas de “alters”, podem apresentar diferenças marcantes em termos de idade, gênero, voz, comportamento e até mesmo condições médicas.
O transtorno é frequentemente associado a experiências traumáticas na infância, como abuso físico, sexual ou emocional. A fragmentação da personalidade é vista como uma forma de a mente lidar com o trauma, separando-se das experiências dolorosas.
No entanto, nem todas as pessoas com histórico de trauma desenvolvem o TDI, e nem todas as experiências dissociativas são indicativas desse transtorno. O diagnóstico preciso requer uma avaliação detalhada por profissionais de saúde mental experientes.
O diagnóstico do TDI é controverso e complexo, e muitos profissionais de saúde mental podem ter abordagens diferentes. O tratamento geralmente envolve psicoterapias, focadas na integração das diferentes identidades para promover uma personalidade mais coesa e funcional. Medicamentos podem ser usados para tratar sintomas específicos, como depressão ou ansiedade associadas ao transtorno. A Parapsicologia vem desenvolvendo trabalhos muito satisfatórios na integração das personalidades das pessoas que possuem o TDI.
É importante notar que o TDI é raro, mas ainda é objeto de estudo e debate na comunidade científica. A compreensão do transtorno continua a evoluir à medida que mais pesquisas são realizadas.
Assim trazendo mais compreensão e conforto para as pessoas que possuem este transtorno, visando sempre a saúde e bem estar do ser humano.