A Síndrome do Pânico é um transtorno de ansiedade generalizada que apresenta sintomas físicos intensamente desconfortáveis no corpo, juntamente com sensações que fazem o indivíduo acreditar que está à beira da morte. Estes sintomas não têm causas clínicas ou origens orgânicas definidas.
Esses sintomas assemelham-se a uma preparação do corpo para escapar de uma ameaça real. A adrenalina desencadeia alterações fisiológicas que preparam o indivíduo para enfrentar esse perigo, como aumento da frequência cardíaca (com concentração de sangue na cabeça e membros), aumento da frequência respiratória (hiperventilação), boca seca, sensação de falta de ar (devido à falta de estimulação dos nervos intranasais) e medo iminente de morte.
Esses sintomas são experiências vividas pelo indivíduo, levando-o a acreditar que há um problema clínico. Isso muitas vezes resulta em consultas a especialistas médicos e em uma série de exames que, no final, revelam que está tudo perfeito e que clinicamente não há justificativa para tais sintomas. É nesse momento que surge uma sensação de desespero e desamparo, acompanhada pela percepção errônea de estar à beira da loucura, que não corresponde à realidade.
A palavra “pânico” significa assustar-se sem motivo, um terror infundado. Isso diferencia a síndrome do pânico de reações agudas de ansiedade causadas por fatores externos, nos quais a vida do indivíduo está potencialmente ameaçada, como em catástrofes, incêndios, bombardeios, etc.
A interpretação da Parapsicologia Clínica destaca a lei suprema que afeta todos os seres vivos: a necessidade de sobreviver. O subconsciente trabalha constantemente nesse sentido, e devido a eventos intensos na vida do indivíduo registrados como ameaças à vida, qualquer situação no ambiente que lembre esses eventos desencadeia uma reação automática do subconsciente em busca de proteção da vida. Assim, o indivíduo revive inconscientemente o momento de perigo, embora a ameaça real seja apenas uma lembrança do evento traumático.
Através da reprogramação mental, por meio da hipnose, é possível transformar essa lembrança traumática em uma percepção de vitória. A profunda calma em cada instante da vida é fundamental para essa transformação.
Lidar com alguém que tem síndrome do pânico pode ser desafiador, mas o apoio e a compreensão são fundamentais. Aqui estão algumas dicas:
1. Eduque-se: Entenda o que é a síndrome do pânico, seus sintomas e desencadeadores. Isso ajudará você a compreender melhor o que a pessoa está passando.
2. Seja empático: Mostre compreensão e empatia. A pessoa pode se sentir envergonhada ou frustrada, então ouça sem julgamentos e ofereça apoio emocional.
3. Esteja presente: Às vezes, apenas estar lá pode ser reconfortante. Ofereça sua presença e disponibilidade, mesmo que seja apenas para ficar em silêncio.
4. Respeite os limites: Entenda que há situações ou lugares que podem desencadear ataques de pânico. Respeite os limites da pessoa e evite pressioná-la a enfrentar situações que ela não está confortável.
5. Incentive a busca por ajuda profissional: Encoraje a pessoa a procurar a orientação de um profissional de saúde mental, como um parapsicólogo, psicólogo ou psiquiatra, para um tratamento adequado.
6. Aprenda sobre técnicas de relaxamento: Conheça técnicas de respiração profunda, meditação ou outras estratégias de relaxamento que possam ser úteis durante momentos de ansiedade.
7. Não minimize os sentimentos: Evite dizer coisas como “não é nada” ou “vai passar”. Para a pessoa com síndrome do pânico, os sentimentos são reais, e minimizá-los pode invalidar sua experiência.
8. Ofereça ajuda prática: Se a pessoa estiver disposta, ofereça ajuda prática, como acompanhá-la a consultas médicas ou atividades que possam ser desafiadoras.
Lembrando que cada pessoa é única, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. A comunicação aberta e honesta é fundamental para entender as necessidades específicas da pessoa e oferecer o apoio mais eficaz.
A busca por ajuda profissional é fundamental, a construção de um sistema de suporte que inclua familiares, amigos e profissionais de saúde pode proporcionar uma visão abrangente e esperançosa para aqueles que lidam com a Síndrome do Pânico.