No momento você está vendo Transtorno de Personalidade Antissocial: muito além de querer ficar em casa no sábado à noite.

Transtorno de Personalidade Antissocial: muito além de querer ficar em casa no sábado à noite.

O transtorno de personalidade antissocial (TPAS) é um distúrbio de saúde mental caracterizado por um padrão generalizado de descaso com as consequências e direitos dos outros que também pode ser conhecido como sociopatia. As pessoas com TPAS geralmente têm problemas em se relacionar com os outros, são impulsivas e têm dificuldade em seguir regras ou leis.

O antissocial não prefere ficar sozinho, mas vai para a sociedade desconsiderando e violando os direitos dos outros. Muitas pessoas relacionam erroneamente o antissocial com uma pessoa mais reservada, sem saber, muitas vezes, que se trata de um transtorno.

Os sintomas do TPAS geralmente começam na adolescência ou na idade adulta jovem e podem incluir:

  • Descaso com os direitos e sentimentos dos outros;
  • Falta de remorso ou culpa;
  • Impulsividade;
  • Problemas com a lei;
  • Mentiras e enganação
  • Manipulação;
  • Falta de planejamento;
  • Instabilidade de relacionamentos;
  • Problemas com o trabalho.

Os fatores que levam uma pessoa a desenvolver o transtorno não são totalmente compreendidos, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Os fatores ambientais que podem contribuir para o TPAS incluem abuso ou negligência na infância, exposição à violência ou a outros comportamentos antissociais.

O tratamento para o TPAS geralmente envolve psicoterapia e, às vezes, medicamentos. A Parapsicologia, inclusive,  pode ajudar as pessoas com TPAS a entender seu comportamento e desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis. Os medicamentos podem ser usados para tratar sintomas específicos, como impulsividade ou agressividade e estes são receitados geralmente por um médico psiquiatra.

As pessoas com TPAS podem representar um risco moderado para si mesmas e para os outros. É importante que elas sejam monitoradas de perto e que recebam tratamento adequado.

Existe relação do transtorno de personalidade antissocial com psicopatia?

A psicopatia é vista como uma forma mais grave do transtorno de personalidade antissocial. No entanto, apenas cerca de um terço das pessoas com o transtorno de personalidade antissocial recebem o diagnóstico de psicopatia.

Apesar de compartilhar características com o transtorno de personalidade antissocial, o psicopata se diferencia ao ser menos impulsivo. Apresenta um comportamento mais controlado e calculado, além de manter relações sociais que aparentam ser normais. É educado, capaz de interagir bem com outras pessoas, mas não forma laços emocionais, não se apegando, e é altamente manipulador.

Conviver com alguém que tem transtorno de personalidade antissocial pode ser desafiador, mas é possível adotar estratégias para lidar com essa situação. É importante compreender que essas pessoas têm dificuldades em desenvolver empatia e em seguir normas sociais, o que pode resultar em comportamentos desafiadores.

Estabeleça limites Claros: Defina limites claros e assertivos. Comunique-se de maneira firme e consistente sobre o que é aceitável e o que não é. Isso pode ajudar a evitar manipulações e comportamentos prejudiciais.

Mantenha a calma: Manter a calma diante de situações difíceis é crucial. Pessoas com transtorno de personalidade antissocial podem tentar provocar reações emocionais intensas, mas manter a serenidade contribui para um ambiente mais controlado.

Evite confrontos desnecessários: Escolha suas batalhas. Nem todos os comportamentos merecem uma reação. Evitar confrontos desnecessários pode ajudar a reduzir o estresse e a tensão no relacionamento.

Busque apoio profissional: Tanto para você quanto para a pessoa com transtorno de personalidade antissocial, buscar a orientação de profissionais, como parapsicólogos, psiquiatras ou terapeutas, pode ser benéfico. Eles podem fornecer estratégias específicas para lidar com a situação.

Estimule a comunicação aberta: Encoraje a comunicação aberta, mas esteja ciente de que a pessoa pode ter dificuldades em expressar emoções. Esteja disposto a ouvir sem julgamentos, promovendo um ambiente no qual ela se sinta mais confortável para compartilhar.

Proteja-se: Em casos extremos, é vital priorizar sua própria segurança emocional e física. Se sentir que está em risco, busque ajuda de autoridades ou profissionais de saúde mental.

Lembrando sempre que, embora seja possível adotar estratégias para lidar com uma pessoa com transtorno de personalidade antissocial, é fundamental buscar apoio profissional e considerar suas próprias necessidades e limites.

Deixe um comentário